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Causos Hospitalares! | Meu Diário Nada Comum (Edição Nº 07)

Foto do escritor: Igor MonteiroIgor Monteiro


Há alguns dias fui me consultar no médico, e detalhe...SOZINHO pela primeira vez na minha vida (eles crescem tão rápido né)! E após esse quase evento de ir até o postinho, esperar naquela cadeira verde o meu nome ser chamado, e mais uma série de rituais hospitalares, acabei me lembrando das aventuras que vivia quando ia para o hospital na infância (não eram aventuras agradáveis na grande maioria, mas pelo menos resolviam meus problemas físicos). E pra provar o que eu tô te falando, já vou começar com um causo pesado! Preparado...espero que sim.


Até hoje tenho a cicatriz de um acidente que, arrisco dizer, foi o PIOR da minha infância! Me cortei em um caco de vidro enquanto brincava no quintal de casa, e sério, foi um rasgo do tamanho do Grand Canyon (foi só um rasgo mediano na canela direita, mas preciso representar fielmente o que eu disse na situação)!

A dor era tamanha que meus pais decidiram tratar o ferimento em casa mesmo, pelo menos no dia em que aconteceu, porque era quase certo que eu iria levar pontos na perna se fosse ao médico no mesmo dia (coisa que o meu medo de sangue não deixaria acontecer nem por decreto). Fomos para o postinho no dia seguinte, e felizmente saí de lá com a pontuação zerada:


■ 0 costura;

■ 0 agulhadas sofridas;

■ 0 escândalos no processo!!!


(Mission Acomplished: +RESPECT)


Na época eu só pisava o pé no hospital por dois motivos isolados: machucados (envolvia mais ralados e dentes perdidos), e gripes pontuais (o que se espera após longas partidas de esconde-esconde no frio e sem blusa). Isso, é claro, sem contar as vacinas e a vez na maternidade (depois eu conto essa história pra vocês).

E quando o caso era de gripe, as mais drásticas medidas eram tomadas, incluindo usar QUILOS de roupas de frio, tomar xaropes com gosto e nome impronunciáveis, e aderir a famosa dieta de líquidos quentes (nesse período só rolava sopa, chá de gengibre, e volta e meia um leite morno com Nescau). Quando as táticas maternas contra o frio não funcionavam, o apelo era para o médico. Lá íamos nós, passar CINCO HORAS na fila da farmácia, e esperar aquele número na casa da centena ser chamado.

Já mencionei dentes perdidos né? Isso porque me lembro até hoje de quando tirei um dente bambo da minha boca, e adivinha onde...sim! No... escorregador do parquinho do condomínio. AHNN?! Calma que eu te explico:

Fui inventar de descer pelo escorregador de pé, correndo loucamente. Funcionou nos primeiros dois segundos de descida, e depois disso foi só ladeira abaixo! Tropecei em mim mesmo e caí de barriga na rampa, e fui descendo como um pinguim numa geleira, até chegar no chão e amortecer a queda COM A MINHA CARA!

Subi pra casa com o dente da frente já pendurado, e fui para o hospital na mesma hora com a minha mãe (mau sabia que iria perder o centro-avante naquele dia). Fui para o consultório do doutor e deitei numa cadeirona, mas com uma vontade IMENSA de levantar quando vi o TAMANHO da agulha, que era só da anestesia (já não bastava ter metido o beiço no concreto, agora teria que levar uma agulhada lá também)! Depois da espetada que deixou minha boca nas alturas, SENTI o meu dente sendo puxado (era pra eu sentir afinal?). Acho que o médico não esperou a anestesia fazer o total efeito, o que no final das contas, culminou em dor dupla! Voltei pra casa sem sentir o gosto nem do ar que respirava, e ainda por cima desdentado! Rolou janta especial pra mim naquele dia, mas nem lembro do gosto... eu tava anestesiado, lembra!

Ficaríamos aqui até amanhã se eu falasse de todas as visitas que fiz ao hospital, mas agradeço até hoje por todas elas, pois aprendi muito sobre mim e minha força em situações como essas! Já passei por perrengues piores depois desses que citei, mas esses pequenos incidentes foram me construindo para o que viria, então fico aliviado por ter superado tudo isso, e ainda aliado a pessoas em que confio muito.


E lembrando: essas histórias são totalmente cômicas (como tudo na Cartoonize-se)! Então leve o trabalho incessante e dedicado dos doutores e doutoras a sério. Combinado?! E não esquece de mandar essa história pra geral, e para aquele mano que tá com aquela gripezinha chata (talvez dê uma força pra ele também). Tchau pra geral! Falou, falou!


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