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Meu Diário Nada Comum: Cortar o cabelo... Corta essa!

Foto do escritor: Igor MonteiroIgor Monteiro

Olá pra vocês! Eu sou o Igor, e hoje eu vou te contar sobre o DESASTROSO dia em que minha mãe me levou pra cortar o cabelo!


Desastroso porque eu não achava muito legal ficar HORAS sentado numa cadeira, enquanto o cabeleireiro "ESTRAGAVA" o meu cabelo lentamente (na verdade eram uns trinta minutos sentado, mas eu não tinha senso de horário nessa época).


Tudo começava com o anúncio infeliz da minha mãe, que dizia:

-Filho, toma um banho e troca de roupa.

Naquele momento eu já sabia o que minha mãe queria dizer! Mas ainda com esperanças, eu perguntava pra ela:

-Pra onde agente vai mãe?

-Vamos dar uma passadinha no cabeleireiro filho, seu cabelo tá muito grande! Eu não quero que você pegue piolho de novo, que nem daquela vez lembra? - ela dizia com aquela cara singela de mãe preocupada (e sobre a história do piolho... é uma longa história, te conto depois!).

E nesse dia, para minha infelicidade, ela decidiu "testar" justo em mim um penteado diferente (ela podia ter usado o Caio ou o Vitor de cobaia, mas enfim). Mas antes de sairmos, ela me mostrou a foto do corte que queria que eu fizesse: um molequinho todo sorridente, com um cabelo tigelinha meio escorrido marcando a testa. Parecia ter ficado bom no menino, então, com muita relutância, eu concordei com o corte.


Saímos e fomos direto pro cabeleireiro. Chegando lá, eu sentei naquelas cadeiras enormes, me colocaram um pano no pescoço e, enquanto minha mãe mostrava a foto do corte, eu só ouvia uma má vibração, chegando cada vez mais perto de mim, literalmente, porque estavam passando a maquininha na minha nuca!

Depois de incontáveis coceiras aleatórias no nariz e nos cotovelos, cabelinhos caindo na minha camiseta, e um monte de borrifadas de água nos olhos, a moça pegou um espelho menor e apontou pra minha nuca, pra eu ver a ANOMALIA que tinha ficado o meu cabelo.

Minha mãe, super feliz com o resultado, me perguntou se eu tinha gostado... e você já deve imaginar a resposta: Comecei a chorar, fazendo aquela cara de quem comeu e não gostou, soluçando de raiva e dizendo ao mesmo tempo:

-Ficou HORRÍVEL!!! Eu tô parecendo um GIRINO (não sei se girino tem cabelo tijelinha, mas foi a única comparação que eu pensei no momento)!


Sem ter onde colocar a cara, minha mãe fez o pagamento, agradeceu, toda constrangida, e me levou pra casa. Eu não fiquei de castigo por aquilo, mas tive que pedir desculpas pros meus pais. Foi bem tenso mas depois ficamos numa boa (também tive que arrumar a cama de todo mundo da casa durante um mês, mas isso é só detalhe)!

Hoje em dia eu gosto de cortar o cabelo (até porque, se eu deixar ele crescer durante um mês, começa a virar um mullet), e se eu me atrever a dar um chilique, o chinelo vai estar me esperando em casa!


(Obs: os cortes que eu fiz depois desse incluíram: cabelo espetado, que nem um porco espinho; e cabelo bagunçado, tipo uma cacatua no furacão!)



FIM!

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