Oi pessoal, Eu sou o Igor e hoje eu vou te contar sobre um dia um tanto desafiador pra mim, que envolve uma das escolas em que estudei, lá no prézinho. Resumindo, vou falar sobre o meu PRIMEIRO TRABALHO DE ESCOLA!
Primeiro eu tenho que te contar um negócio... eu nunca fui muito dado ao diálogo, até um tempo eu era bem tímido, tímido MESMO!
E não era bem um trabalho de escola, era mais uma leitura de "os três porquinhos" PRA SALA TODA. Porém, a coisa complicou ainda mais, pois minha sábia mãe sempre me ensinou o seguinte:
"Sempre procure se desafiar, e inovar em tudo o que você for fazer."
(Monteiro, Andréa)
E vocês nem fazem ideia de como minha mãe ficava (e até hoje fica) empolgada com esse tipo de trabalho. Na hora que eu falei dessa leitura pra sala ela me deu umas TRINTA ideias diferentes do que fazer: desde poesia erudita, peça teatral e até filme caseiro! Desse brainstorm que minha mãe fez, a ideia que mais colou foi a de fazer desenhos dos porquinhos e do lobo, recortar e colar em palitos de picolé, uma espécie de fantoche.
Foi fácil de fazer os bonequinhos, em trinta minutos eles estavam prontos. A treta era APRESENTAR, ou melhor, FALAR EM PÚBLICO!
No dia seguinte, entrei na escola com uma cara de espanto, sem saber nem o que esperar, mau me aguentava de tanta tremedeira nas pernas.
Entrei na sala de aula, esperando que a professora esquecesse da apresentação, até que ela chamou o meu nome e me pediu pra ir na frente. Tirei os fantoches da mochila, levantei e fui pra frente da sala. Já tinha lido e ouvido a história umas trocentas vezes, então já sabia exatamente o que eu iria dizer e fazer.
Soltei logo um "bom dia pessoal", e comecei a falar:
-Era uma vez, três porquinhos que haviam saído da casa de sua mãe, para descobrir o mundo...- tudo isso enquanto virava cada página e mostrava os bonequinhos.
Não me lembro do resto da aula, mas quando eu terminei de ler, ME SENTI O PRÓPRIO SUPER HOMEM! Voltei pra casa e contei pra todo mundo, até pro porteiro como tinha sido a aula e a apresentação.
Desde aquele dia, a leitura e a escrita se tornaram um hobbie, e não é a toa que estou escrevendo essa história pra vocês! Hoje o diálogo não é mais uma pedra no sapato como era antes. Falo pelos dois cotovelos; quebro o gelo, e até um iceberg se você quiser!
Obs: mau sabia eu que faria mais uma PENCA de trabalhos nos outros anos, mas aprendi com cada um deles!
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